A proteção veicular é uma opção mais econômica que o seguro tradicional, mas que oferece os mesmos benefícios. Da mesma forma que o seguro moto e que o seguro carro, ela garante proteção contra acidentes e incêndio, contra furtos e roubos, proteção contra danos causados a terceiros e assim por diante.
O Brasil, todos sabem, é um país com elevado índice de criminalidade. Em média, ocorre um furto ou roubo de automóvel por minuto! Isso foi o que disse o Mapa da Criminalidade, publicado pelo Ministério da Justiça em 2018.
Furtos e roubos. Por que mencionar os dois? Existem diferenças? Sim, elas existem e é justamente sobre esse assunto que vamos falar neste artigo!
O que é furto?
O furto acontece quando a subtração do veículo é realizada sem que o criminoso faça qualquer tipo de ameaça à vítima. Um exemplo bem simples, e até divertido, de entender o furto é quando lembramos de meninos que foram criados no campo e costumavam apanhar frutas do terreno do vizinho. Essas crianças não estavam “roubando” e sim “furtando”.
Da mesma forma, um batedor de carteiras não rouba, mas furta, já que subtrai de forma escondida, sem que a vítima perceba. Colocar produtos dentro da bolsa ou do bolso em um supermercado também é um exemplo de furto.
Os tipos de furto
No Brasil, há dois tipos de furto:
- furto qualificado;
- furto simples.
O furto é qualificado, conforme o artigo 155 do Código Penal, quando o criminoso destrói ou rompe algum obstáculo, abusa da confiança, utiliza uma chave falsa ou faz uso de fraude. Assim, se um automóvel sofre arrombamento e, em seguida, é levado, isso é furto qualificado.
Quando não existem sinais de ter havido violência contra o bem (arrombamento, algo quebrado ou rasgado) e nenhuma outra condição que caracterize o furto qualificado, o Código Penal define que ocorreu furto simples.
No caso de veículos, o furto geralmente é qualificado. Poderíamos exemplificar um furto simples da seguinte forma: uma pessoa sai de seu carro e deixa a porta aberta com a chave na ignição e alguém o leva ou a pessoa fecha o carro, mas deixa a chave na porta por esquecimento e o carro é furtado.
Em qualquer caso, a proteção veicular é eficaz. O seguro carro sempre é cuidadoso em relação a casos assim. Eles realizam uma perícia para investigar se não houve má-fé do proprietário do veículo, ou seja, é preciso ter certeza de que ele não deixou a porta aberta e a chave na ignição de propósito, a fim de ensejar um furto e receber o valor do seguro.
Vale lembrar que o furto também pode ser parcial ou total. O criminoso pode levar apenas alguns equipamentos do carro (como o som) ou levar o veículo inteiro.
O que é roubo?
O roubo, por sua vez, acontece quando o criminoso subtrai um bem fazendo uso de ameaça grave, violência ou de qualquer meio que reduza as possibilidades de resistência da vítima.
Os roubos podem, portanto, ameaçar a integridade física e a vida do outro. É o caso de um assalto a mão armada, em que um ou mais criminosos abordam o motorista e o fazem sair do carro ou descer da moto para levar o veículo. A resistência do proprietário pode implicar em uma reação indesejável do criminoso. Na verdade, em muitos roubos, mesmo sem resistência, alguns criminosos deixam vítimas fatais.
Conforme o artigo 157 do Código Penal, a pena para quem pratica roubo varia de quatro a dez anos de prisão. No caso de latrocínio (roubo seguido de morte), a pena tende a ser maior.
A proteção veicular é valiosa tanto para cobrir furtos quanto roubos. Lembre-se de que prevenção é o melhor remédio. A criminalidade no Brasil tem índices muito altos e, como explicamos, embora seja possível cobrir o veículo roubado, a vida não pode ser coberta e tem um valor inestimável. Evite ao máximo qualquer situação que seja favorável à ação de criminosos.
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